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QUE ASPECTOS ESPECIAS DEVEMOS CONSIDERAR NOS DEZ MANDAMENTOS?

Devemos considerar nos Dez Mandamentos o prefácio, a substância dos mandamentos em si mesmos e as várias razões anexadas a alguns deles para reforçá-los ainda mais.

O prefácio dos Dez Mandamentos está nas palavras “Eu sou o Senhor, seu Deus, que o tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2), nas quais Deus manifesta a Sua soberania como o Senhor, o eterno, imutável e onipotente Deus; Aquele que existe de Si e em Si mesmo, e que traz à existência todas as Sua palavras e obras; Aquele que é o Deus do pacto tanto com o antigo Israel quanto com todo o Seu povo, e que assim como livrou Israel da servidão do Egito Ele também nos liberta do nosso cativeiro espiritual e que, portanto, somente a Ele devemos receber como o nosso único Deus para guardarmos todos os Seus mandamentos.

Esse prefácio é importante porque é parte integral dos Dez Mandamentos e constitui o alicerce do mandamento específico seguinte. O prefácio fixa as razões por que temos a obrigação de obedecer aos mandamentos, ele assenta o fundamento para a responsabilidade moral diante da soberania absoluta de Deus e da Sua obra de redenção.

A tendência generalizada de desconsiderar o prefácio aos Dez Mandamentos é um sintoma do declínio religioso de nossos dias. A tendência hoje é considerar a moralidade como se ela estivesse fundamentada em considerações humanas, tais como o bem-estar da raça humana, a segurança da sociedade e conceitos utilitários semelhantes. Pessoas com pensamento religioso desse tipo considerarão o prefácio dos Dez Mandamentos mais ou menos irrelevante; pensarão que podemos reter os “valores” dos Dez Mandamentos ainda que separados do alicerce da soberania e da redenção divinas. Devemos resistir a essa tendência e insistir na ênfase de que a lei moral está centrada em Deus.

 

 

Catecismo Maior de Westminster

Perguntas 100 e 101

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