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QUE UTILIDADE PARTICULAR TEM A LEI MORAL PARA OS REGENERADOS?
Embora os regenerados e crentes em Cristo estejam libertos da lei moral como Pacto de Obras, de sorte que por ela não são nem justificados, nem condenados; ela, além das utilidades gerais que são comuns a eles e a todos os homens, é particularmente útil para lhes mostrar o quanto são devedores a Cristo — por haver Ele cumprido e suportado a maldição da lei em lugar deles e para o bem deles — e assim os levar a serem mais agradecidos e a manifestarem essa gratidão pelo maior zelo em se conformarem a ela como a sua regra de obediência.
“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho ao nosso coração, e esse Espírito clama: “Aba, Pai!”” (Gálatas 4.4-6)
Quando alguém “nasce de novo” e se torna um crente, essa pessoa fica imediatamente e para sempre liberta de todo o esforço inútil de tentar se salvar pela obediência da lei, e é também libertada do poder condenatório dela.
Mas até mesmo quem conhece e compreende de fato o ensinamento bíblico da salvação pela graça quase sempre cai inconscientemente num modo legalista de pensar. Alguém pode professar a teologia da graça e ainda assim, sem perceber a inconsistência, pode estar grandemente influenciado por uma atitude ou modo de pensar legalistas sobre a vida e a religião.
Por isso precisamos ter uma compreensão do total do nosso fracasso, que nunca conseguiríamos cumprir perfeitamente a Lei de Deus, e também ter uma experiência pessoal do ensino bíblico da salvação pela graça.
Catecismo Maior de Westminster
Pergunta 97