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QUAL A UTILIDADE DA LEI MORAL PARA O HOMEM DEPOIS DA QUEDA?

“sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Jesus Cristo, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois por obras da lei ninguém será justificado.” (Gálatas 2.16)

Embora, depois da queda, nenhum homem possa obter a retidão e a vida pela lei moral, ainda assim ela é de grande utilidade, tanto por ser comum a todos os homens quanto por aplicar-se distintamente ao não-regenerado e ao regenerado.

É um erro extremamente comum para muitos pensarem que o ser humano pecador pode salvar a si mesmo por suas “boas obras” ou por seu “bom caráter”, isto é, o entendimento de que a humanidade, depois da queda, pode alcançar a retidão e a vida mediante a obediência pessoal à lei moral.

A verdade é que os não-regenerados jamais podem cumprir a lei moral para agradar a Deus e até mesmo as suas “boas obras” são pecados dos quais necessitam se arrepender; os verdadeiros crentes em Jesus Cristo são capacitados pela graça de Deus para cumprirem a lei moral apenas de modo parcial e insatisfatório, de sorte que as suas “boas obras” só são aceitas por Deus por causa da mediação de Cristo.

“Porque aquilo que a lei não podia fazer, por causa da fraqueza da carne, isso Deus fez, enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no que diz respeito ao pecado. E assim Deus condenou o pecado na carne, a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8.3-4)

 

Catecismo Maior de Westminster

Pergunta 94

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