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SE A MORTE É O SALÁRIO DO PECADO, POR QUE OS JUSTOS NÃO ESTÃO LIVRES DELA?

Os justos serão libertados da morte no último dia, e mesmo mortos estão livres do seu aguilhão e maldição; apesar de morrerem, isso procede do amor de Deus para os livrar perfeitamente do pecado e da miséria e os capacitar a uma comunhão mais profunda com Cristo na glória em que entram de imediato.

“’Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?’ O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Coríntios 15.55-57)

Como os pecadores merecem a morte, a Bíblia fala da morte como “salário” do pecado, porque o salário é o pagamento daquilo que alguém merece receber.

A morte é para o justo a consequência do pecado, quer dizer, o efeito do pecado na pessoa humana. Em segundo lugar, a morte é para o justo um sinal e penhor do amor de Deus. É um benefício para o crente, não um malefício. Isso não quer dizer que a morte do corpo não seja por si mesmo uma coisa pavorosa, mas significa que o resultado dessa morte trará um real benefício para o crente porque transporta-o desse ambiente de pecado e miséria para um ambiente perfeito de paz e descanso celestiais. O crente, ainda que justificado, adotado e em processo de santificação jamais poderá ser plenamente feliz e abençoado neste mundo por causa da onipresença do pecado e do sofrimento em toda parte, e em seu próprio coração. A morte arranca o crente desse vale de lágrimas e põe-no imediatamente na glória celestial na presença de Cristo.

 

 

Catecismo Maior de Westminster

Pergunta 85

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