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EM QUE DIFEREM A JUSTIFICAÇÃO E A SANTIFICAÇÃO?

Embora a santificação seja inseparavelmente unida à justificação, elas são, contudo, diferentes nisto: Deus, na justificação, imputa a justiça de Cristo; na santificação o Seu espírito infunde a graça e dá o poder de exercitá-la. Na primeira o pecado é perdoado; na outra é subjugado. Uma liberta igualmente todos os crentes da ira vingadora de Deus — e isso nesta vida, para que jamais sejam condenados; a outra não é igual em todos nem é perfeita em ninguém nesta vida, mas progride para a perfeição.

Exemplo de justificação:

“E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado aquele a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras. [...] bem-aventurado aquele a quem o Senhor jamais atribuir pecado.” (Romanos 4.6,8)

Exemplo de santificação:

“Porei dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos, guardem e observem os meus juízos.” (Ezequiel 36.27)

Não há justificação sem santificação, nem santificação sem justificação. Quem tem uma tem também a outra. Deus é o autor e a fonte de ambas, justificação e santificação. Tanto a justificação quanto a santificação são procedentes da graça de Deus, ou amor e favor especial para com os pecadores.

“Mas vocês são dele, em Cristo Jesus, o qual se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção,” (1 Coríntios 1.30)

A justiça que Paulo se refere é o mesmo que justificação e está amarrada à santificação. Paulo expõe que Jesus Cristo se nos tornou justiça e santificação. Por isso, quem tem a Cristo tem os dois, a justificação e a santificação.

 

 

Catecismo Maior de Westminster

Pergunta 77

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