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O QUE É A ADOÇÃO?

“Vejam que grande amor o Pai nos tem concedido, a ponto de sermos chamados filhos de Deus;” (1 João 3.1)

A adoção é uma ato da livre graça de Deus pelo qual — em e por meio do Seu único Filho Jesus Cristo — todos os que são justificados são contados entre Seus filhos, recebem o Seu nome, é-lhes dado o Espírito de Seu Filho, estão sob o Seu cuidado e providências paternais, são admitidos a todas as prerrogativas e privilégios dos filhos de Deus, são feitos herdeiros de todas as promessas e co-herdeiros com Cristo na glória.

Paulo escreve aos crentes de Éfeso:

“Antes da fundação do mundo, Deus nos escolheu, nele, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para ele, para sermos adotados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o propósito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado.” (Efésios 1.4-6)

A diferença entre a justificação e a adoção é que justificação muda a nossa condição legal; a adoção muda a nossa condição pessoal. A justificação nos torna justos diante de Deus; a adoção nos torna filhos de Deus. A justificação faz-nos cidadãos do reino de Deus; a adoção faz-nos membros da família de Deus. Na justificação Deus age como juiz; na adoção Deus age como Pai. Numa ordem lógica, conforme apresenta o catecismo, a justificação vem primeiro e a adoção segue-se a ela. Na experiência cristã, contudo, esses dois atos de Deus acontecem ao mesmo tempo.

Ao sermos adotados recebemos as seguintes bençãos: (a) Relação íntima e especial com Deus, como Seus filhos; (b) o Espírito Santo é-nos dado para habitar em nossos corações; (c) o direito a todas as promessas de Deus na vida presente; (d) a garantia de sermos co-herdeiros com Cristo na glória eterna.

 

Catecismo Maior de Westminster

Pergunta 74

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